Com as laminas de barbear, chapas de soldados e pulseiras de corda de Dinh Van, que desde que se estreou com uma loja em Portugal, o que foi uma estreia em termos de franchisados, até agora a marca só contava com lojas próprias, conquistou adeptos até na assembleia, prova disso é o Dr. Pedro Santana Lopes com a sua pulseira Dinh Van. Depois de Van, o mundo da joalheria passou por um deserto de ideias verdadeiramente inovadoras e arrojadas, que terminou com a entrada em cena de Philip Crangi. Este hippie está na berra em Nova Iorque e tem como suas clientes várias vedetas de hollywood, tais como Drew Barrymore, Cameron Diaz, Demi Moore, Linsay Lohan, Lucy Liu e Julianne Moore. Formou-se na prestigiada Rhode Island School of Design, lançou a sua primeira colecção em 2001, e o reconhecimento oficial chegou em 2007, ano em que ganhou o prémio de melhor designer de acessórios do ano CFDQ/Vogue Fashion Award, uma especie de óscares da moda. Crangi é colecionador compulsivo, tem de tudo desde almofadas em ponto cruz até animais embalsamados, este gosto pelo passado reflecte-se no seu brilhante trabalho, inspirado em artefactos Greco-Romanos, armas japonesas e peças barrocas em ferro. Philip é vintage, mas do melhor que pode encontrar. O seu trabalho é sem duvida uma pedrada no charco, como à muito não se via no mundo das jóias. Extrovertido e com bom gosto é frequentemente nomeado um dos mais bem vestidos dos eventos em que participa. A última manifestação da sua rebeldia foi a sua sessão fotográfica para a revista Key em que aparece nu. Do meio do turbilhão de supostas manifestações de talento, que surgem em Nova Iorque, Crangi destaca-se, tem talento e ninguem lhe fica indiferente. Esperemos que o seu trabalho chegue a Portugal.
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